terça-feira, 7 de junho de 2011

FreekMovie TRASH ----> TERROR NO PÂNTANO


Ben levou um fora da namorada e junto com seu amigo Marcus vai para New Orleans comemorar o Mardi Gras, uma espécie de carnaval da cidade. Lá resolvem fazer um tour pelo “Pântano Assombrado” e conhecem Misty e Jenna, duas dançarinas exóticas, e a doce Marybeth. Durante o passeio, ficam sabendo da lenda de Victor Crowley, um garoto deformado que morreu tragicamente assassinado pelo próprio pai. O cineasta estreante no gênero Adam Green pareceu determinado a ir contra esta onda de remakes, seqüências e adaptações e decidiu que um velho slasher bem [OU MAL] feito era que o público precisava. Retirou as impurezas do sub-gênero e fez uma espécie de homenagem filmada a uma década por muitos renegada. Escreveu e dirigiu o projeto chamado "Love Rodeo" - na verdade este título era só para desviar a atenção de eventuais curiosos que pudessem aparecer nos sets. De fato o nome do filme é HATCHET, catastroficamente lançado no Brasil direto em DVD como TERROR NO PÂNTANO (o que há de errado com esses "profissionais" que escolhem os títulos nacionais?!), simplesmente o melhor que o cinema estadunidense tem a oferecer em termos de slashers em, digamos, dez anos no mínimo. A história é rasa, então não espere nada além de diversão adoidada e descerebrada. Contudo outro motivo pelo qual HATCHET funciona e é diferente em tudo o que vem sendo feito a partir de um roteiro polido com esmero. Apesar de se tratar de terror com pontas de comédia e personagens caricatos - até pelo histórico do elenco - difícil não se identificar com eles fazendo o que realmente faríamos na situação sem saída em que se encontram, pois é fato que eles não têm como ligar para ninguém; não há possibilidade de sair daquele pântano amaldiçoado; o clima é claustrofóbico e desesperador; pouca coisa pode ser feita a não ser correr como loucos e é justamente o que fazem. Não tem como ficar indiferente quando cada um dos personagens é eviscerado (a mãos nuas algumas vezes) por Victor Crowley, culpa também do elenco bem entrosado e profissional. E a propósito o que é esse Victor Crowley?! Uma monstruosidade bizarra de proporções míticas e que Kane Hooder interpreta (?!) com primor - só quem já fez o principal assassino da tela grande por tanto tempo sabe ser assustador até off-screen, com seus gritos e grunhidos chamando pelo pai. Ah, e já ia me esquecendo, uma produção neste nível não seria completa sem peitos e nudez gratuita e por aqui tem muito disso de ponta a ponta.

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